Abastecimento

Abastecimento

O Sistema de Abastecimento de Água em Sete Lagoas tem uma característica peculiar à região cárstica em que está inserida: toda a água que abastece a cidade é de captação subterrânea por meio de poços profundos. O SAAE cobra taxas e tarifas pelos serviços de água e esgoto, conforme a categoria: Domiciliar;

- Pública;
- Comercial;
- Industrial.

A tarifa domiciliar mínima, por exemplo, compreende o consumo de água no intervalo de 0 a 10 m3.

Sete Lagoas tem como índice de abastecimento de 99,9%, porém em função da expansão industrial e demográfica local, não se pode confiar apenas na captação de água subterrânea para o abastecimento urbano, já que não se conhece ainda a capacidade do aquífero e a situação do subsolo. Tentou-se iniciar esse estudo hidrogeológico de várias formas, mas todas esbarraram na falta de recursos para implementação do mesmo. O SAAE agora avança com recursos próprios e terceiriza a execução do mesmo, por meio da empresa Servmar, ganhadora de processo licitatório.

Através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) está em execução obra para a instalação de Sistema Misto para o abastecimento de água considerando captação superficial no Rio das Velhas como alternativa técnico-econômica viável.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM SETE LAGOAS
O SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto é o órgão responsável pela distribuição de água potável e pela coleta de esgoto sanitário em todo o município.

O sistema de abastecimento de água de Sete Lagoas tem características bem específicas e diferentes da maioria das cidades. Toda a água que abastece a cidade é de captação subterrânea feita através de poços tubulares profundos (aproximadamente 150 m de profundidade). O abastecimento é feito através de sistemas “pulverizados” em toda malha urbana, sendo que a maioria desses sistemas não tem sua área de abrangência totalmente definida, ou seja, há setores da malha urbana que recebem água de dois ou mais sistemas.

Outra situação específica de Sete Lagoas é o fato de que, além da maioria dos sistemas serem interligados, existe também o caso da “injeção direta” na rede de distribuição de água, cuja forma de desinfecção por cloração é feita através de bombas dosadoras de cloro nas UTS – Unidades de Tratamento Simplificado (Casa de Química) junto aos poços e espalhadas por toda a cidade, inclusive na zona rural.

As águas subterrâneas são consideradas tradicionalmente como um dos recursos de maior pureza dispensando tratamentos mais elaborados, já que passam por um rigoroso processo de purificação executado pelo próprio subsolo. Assim, o tratamento indicado neste caso é por simples desinfecção através de cloração, e a dosagem é regulada seguindo normas da OMS – Organização Mundial de Saúde, que determina um residual ativo de cloro entre 0,2 a 2,0 ppm.

Sete Lagoas está localizada numa região cárstica (região calcária) e a água subterrânea possui o flúor natural do subsolo (conforme análises realizadas periodicamente) e os valores encontrados variam de 0,20 a 0,44 mg/l (ano de 2013).

O SAAE possui laboratório próprio e realiza o controle da qualidade da água distribuída, através das análises de coliformes, cor, turbidez e pH e cloro residual livre (parâmetros de potabilidade). Esse monitoramento é feito por amostragem nos sistemas, poços tubulares profundos e redes de distribuição, seguindo um roteiro de coleta que abrange os bairros da zona urbana e também as comunidades da zona rural. Os resultados obtidos são enviados mensalmente, através de relatórios específicos, à Secretaria Municipal de Saúde (VIGIÁGUA).

A Portaria 2914/11 determina que sejam realizadas semestralmente (março/abril e setembro/outubro) análises dos parâmetros físico-químicos, tais como: dureza total, dureza de cálcio, alcalinidade, manganês, ferro, sulfatos, dentre outros, que são executadas pela FUMEP – Fundação Municipal de Ensino Profissionalizante. As análises de água bruta realizadas nos poços e também exigidas pela Portaria 2914/11, estão sendo executadas á partir de 2014 pelo laboratório ALLABOR – PR.

O sistema de captação subterrânea enfrenta, em determinadas épocas do ano, dificuldades relativas ao abastecimento de água devido ao rebaixamento do nível dinâmico dos poços tubulares profundos, que sofrem com a falta das chuvas que recarregam os aqüíferos subterrâneos. Para solucionar esse problema, o SAAE juntamente com a Prefeitura, está executando a obra de captação de água do Rio das Velhas e a construção de doze grandes reservatórios para aumentar a reserva de água e, dessa forma, amenizar os problemas sazonais de falta de água no município.

Apesar das dificuldades inerentes ao tipo de abastecimento e distribuição, o SAAE vem cumprindo as determinações legais da OMS e da Portaria MS 2914/11, considerando os parâmetros relativos ao tratamento por simples desinfecção, que é o indicado para o caso de Sete Lagoas.

O caminho que a água percorre desde a captação até o consumidor final é mostrado a seguir:

A água distribuída à população de Sete Lagoas é proveniente de manancial subterrâneo e é captada por meio de poços tubulares profundos (1) localizados nas áreas urbana e rural do município.

Antes de chegar à casa das pessoas, a água passa por um processo de tratamento para assegurar sua qualidade e potabilidade. Nas Estações Elevatórias de Água e/ou Unidades de Tratamento (2) são realizados processos de simples desinfecção através de cloração simples. Em todo o caminho percorrido pela água é realizado o monitoramento por meio de análises de potabilidade e análises físico-químicas. Após realizado o tratamento a água vai para os reservatórios (3) localizados em pontos estratégicos do município.

A distribuição é feita por adutoras e redes que levam a água potável para o consumidor final.

Setor de Laboratório
SAAE – Sete Lagoas

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